Roda de Conversa

04/11/2024 - 17:20 - 18:50
RC8.8 - Experiências e Relatos em Extensão Universitária

51301 - CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO – ACOMPANHAMENTO DE ACADÊMICOS DE MEDICINA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS, NAS AÇÕES EDUCATIVAS COM ADOLESCENTES
KILVIA MARIA ALBUQUERQUE - UNICHRISTUS, MARIA ELISABETH SOUSA AMARAL - UNICHRISTUS


Contextualização
O relato de experiência, apresenta a vivência docente de acompanhamento de acadêmicos, nas atividades curriculares de extensão do curso de medicina, do CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS (UNICHRISTUS) de Fortaleza CE, em escolas públicas de ensino fundamental II, com o público alvo de adolescente de áreas de vulnerabilidade social. Essas atividades são planejadas e realizadas pelos acadêmicos, com o objetivo de desenvolver habilidades e competências previstas no currículo, tornando-os protagonistas em toda ação. A curricularização normatizada pelo Ministério da Educação, com a Resolução CNE Nº 7, de 18/12/2018, estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira, indo de encontro a uma formação contextualizada, colocando o desafio para as Instituições de Ensino Superior desenvolverem no mínimo, dez por cento do total da carga horária curricular estudantil dos cursos de graduação, tendo estas que fazer parte da matriz curricular dos cursos. Com isso, os acadêmicos desde o primeiro semestre, já se inserem em diferentes realidades que compõem o mosaico da população brasileira em suas vulnerabilidades e existências múltiplas. Assim, investir na educação em saúde nas escolas é uma necessidade urgente, ao dotar os adolescentes de conhecimento e competências para cuidarem de si próprios e das suas comunidades, contribuímos para uma geração mais saudável e informada.

Descrição da Experiência
O relato de experiência, apresenta a vivência docente de acompanhamento de acadêmicos, nas atividades curriculares de extensão do curso de medicina, do CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS (UNICHRISTUS) de Fortaleza CE, em escolas públicas de ensino fundamental II, com o público alvo de adolescente de áreas de vulnerabilidade social. Essas atividades são planejadas e realizadas pelos acadêmicos, com o objetivo de desenvolver habilidades e competências previstas no currículo, tornando-os protagonistas em toda ação. A curricularização normatizada pelo Ministério da Educação, com a Resolução CNE Nº 7, de 18/12/2018, estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira, indo de encontro a uma formação contextualizada, colocando o desafio para as Instituições de Ensino Superior desenvolverem no mínimo, dez por cento do total da carga horária curricular estudantil dos cursos de graduação, tendo estas que fazer parte da matriz curricular dos cursos. Com isso, os acadêmicos desde o primeiro semestre, já se inserem em diferentes realidades que compõem o mosaico da população brasileira em suas vulnerabilidades e existências múltiplas. Assim, investir na educação em saúde nas escolas é uma necessidade urgente, ao dotar os adolescentes de conhecimento e competências para cuidarem de si próprios e das suas comunidades, contribuímos para uma geração mais saudável e informada.

Objetivo e período de Realização
Relatar a experiência de docentes do curso de medicina no acompanhamento das atividades curriculares de extensão dos acadêmicos do primeiro semestre com adolescentes, em uma escola pública de Fortaleza.
Promover ações de educação e promoção da saúde para busca de qualidade de vida e autocuidado entre os adolescentes assistidos.
Minimizar os impactos dos determinantes do processo saúde doença que envolvem os adolescentes assistidos.
A experiência aconteceu no período de fevereiro a maio de 2024.


Resultados
As ações educativas dos sete temas trabalhados envolveram a interação e participação dos acadêmicos gerando uma adesão da maioria dos adolescentes. Viu-se que as condições de estrutura de sala de aula, causadas por fatores externos e internos, especialmente o barulho, a acústica e a temperatura, dificultaram a condução das atividades. No entanto, o uso de metodologias ativas, com uso de material gráfico, formação de rodas de conversa, jogos e atividades lúdicas, ajudaram a manter o foco dos adolescentes e possibilitaram o desenvolvimento de habilidades pedagógicas dos acadêmicos. Outro ponto foi a faixa etária trabalhada, observou-se inquietação, ocasionando barulho e falta de atenção na hora das atividades, exigindo dos acadêmicos habilidades pedagógicas e de comunicação. Quanto aos adolescentes, demonstraram ter conhecimento prévio, porém ainda com déficits significativos em cada um dos temas abordados, reforçando a importância das ações de educação em saúde para esse ciclo de vida.

Aprendizado e Análise Crítica
A aproximação com a escola e a vivência de uma realidade distante e desafiadora, para os acadêmicos, provoca sentimentos de estranhamento, alegrias inesperadas e novas descobertas que fazem a experiência ser significativa. Pode-se considerar também que as atividades de educação em saúde contribuíram para ampliar o conhecimento dos adolescentes sobre a importância da promoção da saúde. Quanto aos benefícios e aprendizados aos acadêmicos, o trabalho de extensão proporcionou o desenvolvimento de habilidades pedagógicas e de comunicação, atitudes empáticas e solidárias, que somados aos conhecimentos, contribuíram para a formação humana e cidadã comprometida com a responsabilidade social. Conclui-se que o conjunto das ações realizadas, possibilitou a ampliação de informações para os adolescentes, promoveu momentos de aprendizagem colaborativa entre os acadêmicos devido ao uso de metodologias ativas, captando a atenção dos adolescentes para discutir sobre temas, que muitas vezes não são discutidos no ambiente familiar e escolar. Os acadêmicos foram beneficiados com o projeto, uma vez que ao ensiná-los e orientá-los, foi possível conhecer realidades diferentes, escutar relatos , aprender a trabalhar em grupo, treinar as habilidades de comunicação, desenvolvimento de atitudes empáticas e humanizadas, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional.

Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução Nº 7, de 18 de dezembro de 2018: Estabelece as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira.
DAVIM, R. M. B. et al. Adolescente/adolescência: revisão teórica sobre uma fase crítica da vida. Rev. Rene, Fortaleza, v. 10, n. 2, p. 131-140, abr./jun. 2009.
FALKENBERG, M. B. et al. Educação em saúde e educação na saúde: conceitos e implicações para a saúde coletiva. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, n. 3, p. 847-852, Mar. 2014.
PIRES, S. F. S.; BRANCO, A. U.. Cultura, self e autonomia: bases para o protagonismo infantil. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 24, n. 4, p. 415–421, out. 2008.
TEIXEIRA, R E; VELOSO, C R. O grupo em sala de espera: território de práticas e representações em saúde. Texto & Contexto - Enfermagem [online].V. 15, n. 2 , pp. 320-325, 24 de Mar 2008.


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