Roda de Conversa

05/11/2024 - 13:30 - 15:00
RC4.16 - Atenção Primária à Saúde (1)

52247 - ATUAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NA ORGANIZAÇÃO DA REDE DE ASSISTÊNCIA À PESSOA VIVENDO COM HIV/AIDS
ISABEL MARIA NOBRE VITORINO KAYATT - SESA, SILVIO RODRIGO ALVES FERREIRA - SESA, SYLMARA CARLOS BRITO DOS SANTOS PITTA - SESA, MÁRCIA LESSA FERNANDES RIBEIRO - SESA, RENATA OLIVEIRA LEORNE DANTAS - SESA, MARIA ERCELINA CAVALCANTE ALENCAR - SESA, TEREZA ODETE DE VASCONCELOS CORRÊA MARTINS - SESA, THAÍS NOGUEIRA FACÓ DE PAULA PESSOA - SESA, JULIANA ALENCAR MOREIRA BORGES - SESA, ANA VALÉRIA ESCOLÁSTICA MENDONÇA - SESA


Contextualização
A Secretaria da Saúde do Estado do Ceará promoveu oficinas de alinhamento da Rede de Atenção à pessoa vivendo com HIV/AIDS nas cinco Regiões de Saúde com participação da Superintendência de Saúde (SR) e Coordenadorias de Áreas Descentralizadas (COADS), Coordenadores Municipais da Atenção Primária à Saúde e Vigilância Epidemiológica, UPAs, Policlínicas, Hospitais Polos e Serviços especializado na Região, parceria entre Vigilância Epidemiológica e Atenção Primária à Saúde (APS).
Sendo a Atenção Primária à Saúde (APS) a porta de entrada preferencial do usuário no Sistema Único de Saúde (SUS). Ela desempenha um papel fundamental na prevenção e controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), garantindo o diagnóstico precoce, além de ações educativas e de promoção da saúde sexual.

Descrição da Experiência
Oficinas com a apresentação do cenário epidemiológico do HIV/Aids no Ceará e da Superintendência da Região de Saúde onde está sendo realizada a Oficina, com foco na Vigilância em Saúde e Rede de Atenção às Pessoas Vivendo com HIV/Aids.
Através do Trabalho em Grupo foi construído o Plano de Ação de Cuidados às pessoas vivendo com HIV/Aids da Região de Saúde.

Objetivo e período de Realização
Organizar os processos de trabalho da APS relativos à atenção e cuidado à pessoa vivendo com HIV/Aids;
Identificar as ações em APS que deverão ser realizadas no município e na Região de Saúde a fim de contribuir com o cuidado e assistência à pessoa vivendo com HIV/Aids.
Foram realizadas três oficinas: SRFOR em 03 e 04/10/2023, SRLES em 27 e 28/11/2023, SRNOR em 14 e 15/05/2024, restando 02 Regiões de Saúde com agendamento para o decorrer do ano de 2024.

Resultados
Através da estruturação dos serviços na Rede de Atenção à Pessoa Vivendo com HIV/AIDS em cada Região de Saúde, a Atenção Primária à Saúde realiza o diagnóstico oferecendo amplamente acesso a testes rápidos para detecção do HIV. O diagnóstico precoce permite o início imediato do tratamento, aumentando as chances de cura e reduzindo o risco de complicações, mas também visa à interrupção da cadeia de transmissão, à prevenção de outras IST e complicações decorrentes desta infecção.

Aprendizado e Análise Crítica
A APS também realiza ações educativas na Prevenção e Promoção da Saúde Sexual, abordando temas como prevenção, transmissão, sintomas e tratamento. Essas ações visam promover a saúde sexual e reprodutiva da população, incentivando o uso de preservativos e a realização de exames periódicos, contribuindo assim para a prevenção e o controle dessas e de outras infecções sexualmente transmissíveis.
Mas contamos também com os desafios enfrentados pela APS, dentre eles incluem: estigma e preconceito, acesso limitado aos serviços, dificuldades de adesão ao tratamento, subnotificação de casos, acesso equitativo e acolhimento humanizado, educação e conscientização e articulação intersetorial.
A Atenção Primária à Saúde (APS) fortalecida na Rede de Atenção à pessoa vivendo com HIV/AIDS, desempenha papel importante na redução dos obstáculos relacionados às ISTs, por meio das seguintes estratégias: acesso equitativo, acolhimento humanizado, educação, conscientização e articulação intersetorial.
Os profissionais da APS orientados a adotar uma postura ética, respeitosa e livre de preconceitos no atendimento às pessoas com ISTs. Isso reforça a confiança da população nos serviços de saúde e incentiva a busca por cuidados.
Dessa forma, a APS tem um papel fundamental na promoção do acesso igualitário aos serviços de saúde e na redução do estigma e da discriminação relacionados às ISTs.

Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO - HIV e Aids 2023 - Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente Ministério da Saúde.
SESA. Secretaria de Saúde do Estado do Ceará. BOLETIM ESTADUAL EPIDEMIOLÓGICO HIV/Aids Nº 01 | 01/12/2023 - GT/IST/HIV/Aids e Hepatites Virais/CEVEP/COVEP/SEVIG.


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