06/11/2024 - 08:30 - 10:00 RC2.15 - Acesso, politicas de saúde para populações LGBTQIA+ |
54355 - POLÍTICAS SOCIAIS À COMUNIDADE LGBTQIA+ NA TERCEIRA IDADE- CONQUISTAS E DESAFIOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA IGOR VINÍCIUS SOARES COSTA - UFPI, SARAH BEATRIZ ROCHA LIMA - UFPI, LUIZA ESTER ALVES DA CRUZ - UFPI, ANA BEATRIZ DA COSTA ALMEIDA - UFPI, OSMAR DE OLIVEIRA CARDOSO - UFPI, EMIDIO MARQUES DE MATOS NETO - UFPI
Apresentação/Introdução A sexualidade, como indicador de qualidade de vida, contempla a subjetividade e singularidade do indivíduo. É a formação importante e complexa da dimensão da condição humana (Vieira et al., 2016). Pode-se afirmar que a população LGBTQIA+ é um dos grupos que mais vivenciam preconceitos, tabús e estereótipos, baseados nas regras moralistas/religiosas enraizadas na sociedade. Como tendência mundial, a população brasileira está envelhecendo, como resultado nota-se aumento da população idosa LGBTQIA+ (Salgado et al., 2017). Os idosos, à margem do padrão heteronormativo, são interseccionados tanto pelas questões etárias quanto pelas questões de sexualidades, aumentando as vulnerabilidades nesse grupo (Andrade et al., 2022). Os indivíduos LGBTQIA+ são contemplados pela Política de Assistência Social categorizados como ‘‘vulneráveis’’ ou ‘‘em risco’’. A Assistência social tem por objetivos a proteção social, em garantia a vida, diminuição de danos, vigilância socioassistencial e a defesa dos direitos humanos (Brasil, 2018). Desse modo, diante dos enfrentamentos que a comunidade LGBTQIA+ perpassa na terceira idade, em sociedade, é de suma importância analisar a atuação das Políticas sociais
Objetivos Estabelecer as conquistas e desafios das Políticas Sociais à comunidade LGBTQIA+ na terceira idade
Metodologia : Utilizou-se nas bases de dado Scielo e Lilacs os descritores ‘‘Política pública’’ ‘‘Pessoas LGBTQIA+’’ ‘‘idoso’’. Foram selecionados artigos de 2014 a 2024, os quais relacionavam as adoções de políticas de assistência social a comunidade lgtbquia+ e suas repercussões na terceira idade
Resultados e Discussão O movimento LGBTQIA+, no Brasil, possui menos de 50 anos, logo a geração de idosos da comunidade, foi fundamental para as conquistas estabelecidas pelas Políticas de Assistência social (Andrade et al., 2022), o apoio da Parada gay como evento político de visibilidade e resistência para o público. Nota-se apesar de maior assistência para a comunidade LGBTQIA+, em geral, há poucas opções de sociabilidade para os idosos homossexuais, com baixos investimentos em políticas públicas voltadas para esse grupo que ainda se encontram esquecidos (Salgado et al, 2017) e que estas políticas ainda sofrem com a influência de governos conservadores nos investimentos (Santos et al., 2018).
Conclusões/Considerações finais Apesar dos ganhos que as políticas sociais repercutiram na comunidade LGBTQIA+, nota-se invisibilidade na faixa etária dos idosos, com intersecções permeadas por preconceitos. Há necessidade de discutir, apoiar e investir em Políticas Sociais Assistências para o público LGBTQIA+ na terceira idade, com a finalidade de viabilizar o envelhecimento equânime, livre e sem preconceitos
Referências ANDRADE, Deise Maria Silva de. POLÍTICAS SOCIAIS PARA A COMUNIDADE LGBTQIA+ NA TERCEIRA IDADE. 2022.
BRASIL. Ministério da Cidadania. Assistência Social. Disponível em https://www.gov.br/cidadania/pt-br/acoes-e-programas/assistencia-social. Acesso em 10 de junho de 2024
SANTOS, J. V. O; ARAÚJO, L. F. Análise psicossocial da velhice LGBT: Um estudo das representações sociais, 2018. (Trabalho de conclusão de curso), Universidade Federal do Piauí, UFPI, Parnaíba, Piauí, Brasil
VIEIRA, Kay Francis Leal; COUTINHO, Maria da Penha de Lima; SARAIVA, Evelyn Rúbia de Albuquerque. A sexualidade na velhice: representações sociais de idosos frequentadores de um grupo de convivência. Psicologia: ciência e profissão, v. 36, p. 196-209, 2016.
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