49609 - EMPONDERANDO MULHERES PARA UMA VIDA SAUDÁVEL: PROMOVENDO O AUTOCUIDADO ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE ANDRÉA GUIMARÃES TEIXEIRA - IEGO, RICHEL BRUNO OLIVEIRA CASTELO BRANCO - IEGO, RITA LUANA CASTRO LIMA CASTELO BRANCO - IEGO, IANDRA KETRINY GUIMARÃES TEIXEIRA DE ARAÚJO - IEGO, MARIA IRACI DA SILVA OLIVEIRA - IEGO, DANIEL VITOR LIMA DE OLIVEIRA - IEGO, KENNEDY ANDERSON BARROS DE ALMEIDA - IEGO, MAGDA LORRANE ANDRADE LIMA - IEGO, YURI RAMOS RODRIGUES - IEGO, FRANCISCO ERNANDO PIRES DOS SANTOS - IEGO
Contextualização A importância da Educação em Saúde para Mulheres tem sido cada vez mais reconhecida como uma ferramenta fundamental para promover o autocuidado e a conscientização em relação à saúde biopsicossocial e possibilitando adquirir conhecimento sobre seus corpos, entender melhor os diferentes aspectos de sua saúde física, mental e emocional, e aprender a tomar decisões informadas sobre seu bem-estar. Isso inclui a prevenção de doenças, a promoção de estilos de vida saudáveis, a busca por tratamentos adequados e a atenção a questões específicas de gênero. Além disso, a Educação em Saúde para Mulheres também é essencial para combater o estigma e a desinformação em torno de certas questões de saúde, como a sexualidade, a saúde reprodutiva e as doenças crônicas. Ao emponderar as mulheres com conhecimento e habilidades, elas se tornam mais capazes de cuidar de si mesmas e de suas famílias, reduzindo assim a incidência de doenças e melhorando a qualidade de vida. É fundamental que os programas de Educação em Saúde para Mulheres sejam acessíveis, inclusivos e culturalmente sensíveis, levando em consideração as diversas realidades e necessidades das mulheres em diferentes contextos sociais, econômicos e culturais. Ao investir na educação em saúde das mulheres, estamos investindo em um futuro mais saudável e igualitário para todas.
Descrição da Experiência As experiências vivenciadas durante as atividades de educação em saúde foram extremamente enriquecedoras e reveladoras do poder que o conhecimento e a informação têm na promoção da saúde e do bem-estar das mulheres. Foi possível perceber que, ao compartilharem experiências e informações, as participantes se sentiram mais capacitadas e confiantes para cuidar de si mesmas e buscar os cuidados de saúde necessários. A troca de saberes e vivências também fortaleceu os laços de solidariedade e apoio mútuo entre as mulheres, criando uma rede de suporte fundamental para o cuidado com a saúde. Ressalta-se que, a educação em saúde é uma ferramenta poderosa para empoderar as mulheres, permitindo que elas tenham autonomia sobre suas próprias vidas e corpos. Ao promover o autocuidado e a prevenção de doenças, a educação em saúde as ações realizadas contribuíram para a melhoria da qualidade de vida das mulheres e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Portanto, é fundamental que continuemos a investir e a valorizar as iniciativas de educação em saúde voltadas para as mulheres, reconhecendo o seu papel fundamental na promoção da saúde e da qualidade de vida. Através do conhecimento e da informação, podemos transformar realidades e abrir caminhos para um futuro mais saudável e equitativo para todas as mulheres.
Objetivo e período de Realização O objetivo principal foi capacitar as mulheres para cuidarem de si mesmas e de suas famílias de forma mais consciente e eficaz, promovendo a prevenção de doenças e a promoção da saúde individual e coletiva. O período de realização desta experiência de troca de saberes e fortalecimento do autocuidado entre as participantes teve duração de seis meses, com encontros semanais para discussão e compartilhamento de conhecimentos sobre diversos temas relacionados à saúde feminina.
Resultados Durante a realização das atividades, foi possível perceber a importância da educação em saúde como um meio de empoderamento e autonomia para as mulheres, que muitas vezes enfrentam desafios específicos em relação à sua saúde e bem-estar. A troca de informações e vivências entre as participantes contribuiu para a construção de um ambiente de apoio e colaboração, onde todas puderam se sentir acolhidas e valorizadas, por meio do engajamento e interesse em aprender mais sobre sua saúde e bem-estar. Além disso, houve uma troca de experiências e saberes entre as participantes, favorecendo o fortalecimento do autocuidado e a promoção da saúde individual e coletiva. Ao final do período, observou-se mulheres emponderadas para tomar decisões relacionadas à sua saúde, que estejam engajadas em hábitos saudáveis e que se sintam mais confiantes para buscar os serviços de saúde quando necessário. A troca de experiências e saberes entre as participantes também contribuiu para fortalecer os laços de solidariedade e apoio mútuo entre elas, criando uma rede de suporte importante para o cuidado com a saúde.
Aprendizado e Análise Crítica A educação em saúde é uma ferramenta essencial para promover hábitos saudáveis e prevenir doenças, principalmente entre as mulheres, que muitas vezes são as principais cuidadoras da família. É fundamental investir em ações educativas e de empoderamento, a fim de garantir a melhoria da qualidade de vida e o fortalecimento da autonomia das mulheres em relação à sua saúde. Como aprendizado, fica a reflexão sobre a importância de investir em programas contínuos de educação em saúde para mulheres, a fim de promover a igualdade de acesso a informação e serviços de saúde, e garantir que todas tenham a oportunidade de cuidar de si mesmas de forma plena e consciente. A análise crítica destas ações proporciona a compreensão de que a educação em saúde deve ser uma prioridade em qualquer estratégia de promoção da saúde, pois é através do conhecimento e da informação que as mulheres podem se tornar agentes ativas em seu processo de autocuidado e bem-estar. Além disso, a educação em saúde também contribui para a redução das desigualdades sociais, uma vez que as mulheres têm mais dificuldade de acesso a informações e serviços de saúde de qualidade. Portanto, investir nesse tipo de educação é uma forma eficaz de promover a equidade de gênero e garantir que todas tenham condições de cuidar de si mesmas e de suas famílias de forma adequada.
Referências MINAYO, Maria Cecília de Souza; DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 34. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
SILVEIRA, Denise Tolfo; LOPES, Iara Denise En Endruweit. Práticas educativas em saúde: teoria e prática para profissionais de saúde. Caxias do Sul: Educs, 2012.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 78, p. 3-46, 2007.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: princípios e diretrizes. Brasília, 2004.
Fonte(s) de financiamento: Nenhuma.
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