METODOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DAS MESAS DE ATIVIDADES
Explicamos aqui a metodologia que embasou a Comissão Científica (CC) na formulação da versão final das mesas redondas.
Inicialmente, a Comissão Científica formulou uma proposta inicial de temas e palestrantes para as mesas, com base no tema “Política, Saberes e Práticas: Resistências e Insurgências no Enfrentamento das Iniquidades em Saúde” e nas ementas de cada eixo temático, considerando que ao todo seriam 52 Mesas Redondas e 4 Grandes Debates, e com o limite de participação em somente uma atividade para cada pessoa.
Ao mesmo tempo, foi publicado o convite para quem quisesse contribuir com propostas de mesas, pelo formulário disponibilizado no site. A partir deste, a CC recebeu 249 propostas quando já tínhamos a formulação inicial, estávamos em abril.
O segundo passo foi realizar uma análise geral das propostas recebidas, com limpeza de duplicações, análise do escopo e revisão do eixo submetido com readequação nos casos em que se verificou necessário. Essa etapa resultou em 237 propostas.
As 237 propostas foram avaliadas pela CC de diferentes formas: individualmente uma a uma, por eixo e, ainda, transversalmente no que articulavam conhecimentos científicos e perspectivas sobre os mesmos e a realidade. Concluiu-se que muitas versavam sobre questões e objetos já contemplados na formulação inicial e definiu-se que seria necessária uma avaliação mais aprofundada de todas para uma reformulação da proposta do Congresso.
Portanto, foi feita uma avaliação rigorosa quanto a consistência da proposta e cuidadosa para captar o potencial da proposta a ser redesenhado em uma outra mesa, a partir de elementos de outras propostas, e até mesmo de tema, sempre que necessário, tendo o cuidado de garantir que o resultado da mesa não seja soma de fragmentos de outras mesas e tendo em vista a amplitude do Congresso e o limite do número de mesas.
Incentivamos a intersetorialidade e transdisciplinaridade dos temas internos na PPGS, e guardamos especial atenção para diálogo do eixo 2 com todos os demais temas, tanto pela convergência do tema do Congresso como importância que o eixo apresenta para uma ciência crítica no debate a ser feito pelos demais eixos, de forma a aprofundar e potencializar a construção do conhecimento científico no campo da PPGS.
Ainda, foram considerados os critérios abaixo:
Em seguida, iniciaram-se reuniões de trabalho para discussões e aprimoramentos sucessivas ao longo de maio e junho, inclusive com ajuste de participantes que estavam em mais de uma mesa. Foi um trabalho em que se buscava discutir os dissensos e construir decisões colegiadas e consensuadas entre os membros da CC, com importante atuação facilitadora e articuladora de pessoas que se disponibilizaram para serem referência nos encontros.
Foram meses de trabalho intenso que resultaram em uma recomposição complexa de todas as propostas de mesas em termos de revisões, fundamentações, fusões disponibilidades de participantes, etc., e conseguimos chegar a uma versão inicial do Programa.
A partir dessa versão inicial do Programa, em julho os participantes das mesas redondas foram consultados da disponibilidade para estarem no congresso e participarem da mesa. Essa etapa resultou em nova reconfiguração tendo em vista que vários não poderiam. Foi induzido que os integrantes desta CC fossem prioritariamente moderadores das mesas ao invés de palestrantes, uma vez que temos maior conhecimento da intencionalidade da mesa no Congresso.
Somente no início de agosto que a CC finalizou o Programa das mesas redondas e a Secretaria do Congresso pode iniciar os convites dos participantes, almejando um congresso robusto, crítico e potente para a atuação do campo PPGS dentro da saúde coletiva e em seu diálogo com a sociedade brasileira.
Atenciosamente,
Coordenação da Comissão Científica
Inicialmente, a Comissão Científica formulou uma proposta inicial de temas e palestrantes para as mesas, com base no tema “Política, Saberes e Práticas: Resistências e Insurgências no Enfrentamento das Iniquidades em Saúde” e nas ementas de cada eixo temático, considerando que ao todo seriam 52 Mesas Redondas e 4 Grandes Debates, e com o limite de participação em somente uma atividade para cada pessoa.
Ao mesmo tempo, foi publicado o convite para quem quisesse contribuir com propostas de mesas, pelo formulário disponibilizado no site. A partir deste, a CC recebeu 249 propostas quando já tínhamos a formulação inicial, estávamos em abril.
O segundo passo foi realizar uma análise geral das propostas recebidas, com limpeza de duplicações, análise do escopo e revisão do eixo submetido com readequação nos casos em que se verificou necessário. Essa etapa resultou em 237 propostas.
As 237 propostas foram avaliadas pela CC de diferentes formas: individualmente uma a uma, por eixo e, ainda, transversalmente no que articulavam conhecimentos científicos e perspectivas sobre os mesmos e a realidade. Concluiu-se que muitas versavam sobre questões e objetos já contemplados na formulação inicial e definiu-se que seria necessária uma avaliação mais aprofundada de todas para uma reformulação da proposta do Congresso.
Portanto, foi feita uma avaliação rigorosa quanto a consistência da proposta e cuidadosa para captar o potencial da proposta a ser redesenhado em uma outra mesa, a partir de elementos de outras propostas, e até mesmo de tema, sempre que necessário, tendo o cuidado de garantir que o resultado da mesa não seja soma de fragmentos de outras mesas e tendo em vista a amplitude do Congresso e o limite do número de mesas.
Incentivamos a intersetorialidade e transdisciplinaridade dos temas internos na PPGS, e guardamos especial atenção para diálogo do eixo 2 com todos os demais temas, tanto pela convergência do tema do Congresso como importância que o eixo apresenta para uma ciência crítica no debate a ser feito pelos demais eixos, de forma a aprofundar e potencializar a construção do conhecimento científico no campo da PPGS.
Ainda, foram considerados os critérios abaixo:
- Adequação à temática do eixo e do congresso, consistência e potencial de contribuição significativa para aprofundamento do tema e/ou debate;
- Experiência/expertise dos proponentes, palestrantes e instituições proponentes com o tema e a perspectiva de debate propostos, inclusive usando o currículo lattes e outras fontes sempre que necessário;
- Diversidade de Palestrantes quanto a gênero, raça, geração, pessoa com deficiência, local de moradia da pessoa/instituição/entidade e diversidade das respectivas instituições em relação a sua posição na sociedade (por exemplo academia, órgão dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, movimentos sociais, sociedade civil, etc.);
- Contemporaneidade do tema e/ou potencial de contribuição para o acúmulo científico;
- Aplicabilidade da proposta na íntegra, necessidade de recomposição com outra mesa;
- Factibilidade de financiamento.
Em seguida, iniciaram-se reuniões de trabalho para discussões e aprimoramentos sucessivas ao longo de maio e junho, inclusive com ajuste de participantes que estavam em mais de uma mesa. Foi um trabalho em que se buscava discutir os dissensos e construir decisões colegiadas e consensuadas entre os membros da CC, com importante atuação facilitadora e articuladora de pessoas que se disponibilizaram para serem referência nos encontros.
Foram meses de trabalho intenso que resultaram em uma recomposição complexa de todas as propostas de mesas em termos de revisões, fundamentações, fusões disponibilidades de participantes, etc., e conseguimos chegar a uma versão inicial do Programa.
A partir dessa versão inicial do Programa, em julho os participantes das mesas redondas foram consultados da disponibilidade para estarem no congresso e participarem da mesa. Essa etapa resultou em nova reconfiguração tendo em vista que vários não poderiam. Foi induzido que os integrantes desta CC fossem prioritariamente moderadores das mesas ao invés de palestrantes, uma vez que temos maior conhecimento da intencionalidade da mesa no Congresso.
Somente no início de agosto que a CC finalizou o Programa das mesas redondas e a Secretaria do Congresso pode iniciar os convites dos participantes, almejando um congresso robusto, crítico e potente para a atuação do campo PPGS dentro da saúde coletiva e em seu diálogo com a sociedade brasileira.
Atenciosamente,
Coordenação da Comissão Científica
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